Quantas vezes passamos apressados por uma rua conhecida, sem prestar atenção ao que nos cerca? Às vezes, basta um instante de descuido para que um trajeto rotineiro se torne perigoso.

Aqui em nosso bairro Antônio Bezerra, moradores vemos o caso do muro do antigo Centro Pastoral Padre Luciano, na rua José Leite Gondim, que foi palco de um alerta silencioso sobre os riscos de caminhar ao lado de estruturas próximas a árvores em dias de ventos fortes.

Muitos podem subestimar o impacto da natureza sobre o que o homem constrói. Mas, quando árvores balançam sob a força do vento, seus galhos ou raízes podem provocar consequências inesperadas – principalmente em muros que já mostram sinais de desgaste. A combinação entre o peso das árvores e a fragilidade das estruturas pode ser um convite ao perigo.

Por isso, ao caminhar pelo bairro ou por qualquer outro lugar, vale a pena redobrar a atenção: observe os muros, a presença de árvores próximas e o estado de conservação de tudo ao redor. E mais do que isso, em casos de suspeita de risco, entre em contato com as autoridades responsáveis.

Prevenir é sempre melhor do que remediar, já dizia minha avó.

O caso do muro do Centro Pastoral é um lembrete de que a segurança de nossa comunidade começa com cada um de nós. Pequenos gestos, como escolher um trajeto alternativo ou alertar os vizinhos sobre possíveis riscos, podem evitar grandes tragédias.

Se o vento soprar forte, deixe que ele leve apenas as folhas – e jamais a nossa tranquilidade.