
A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), por intermédio da Coordenadoria de Defesa Social, realizou neste sábado, dia 28, das oito horas ao meio dia, no Sesi da Barra do Ceará, o IX Encontro Estadual dos Conselhos Comunitários de Defesa Social. O encontro, que contou com a participação de 800 lideranças comunitárias e operadores policiais, tem como objetivo estabelecer e consolidar pactos regionais de defesa social, além de difundir a doutrina de policiamento comunitário, com foco, inclusive, na atuação do Ronda do Quarteirão.
Segundo o Coordenador de Defesa Social da SSPDS, coronel Erivaldo Gomes de Araújo, no encerramento do encontro foi elaborado um relatório com sugestões, críticas, opiniões e avaliações feitas pela comunidade, tendo em vista que “segurança não é assunto exclusivo da polícia ou das autoridades da área, pois depende também da população que pode contribuir, e muito, para as políticas do setor”. Em todo o Estado do Ceará, espalhados entre os 184 municípios, existe um total de mil conselhos implantados, envolvendo mais de 15 mil pessoas que, direta ou indiretamente, contribuem para o combate à violência. Somente em Fortaleza e Região Metropolitana são 200 Conselhos em atuação.
É por intermédio dos Conselhos Comunitários de Defesa Social que a SSPDS fomenta a integração entre os mais diferentes segmentos da sociedade, sempre com o intuito de promover uma segurança pública democrática e participativa. Para isso, são desenvolvidas ações que envolvem articulações políticas e parcerias entre os governos Estadual e Municipal, com a presença da população que, de forma cidadã, contribui para a criação de mecanismos que visam o bem-estar de todos.
Ao longo de 2007 e neste primeiro semestre de 2008, o secretário Roberto Monteiro participou de inúmeros encontros com as comunidades, ouvindo, registrando e aferindo as necessidades de cada local. Os encontros, em sua maioria, foram realizados em escolas, pátios de igrejas e associações comunitárias. “Gosto de ouvir a comunidade porque me põe a par da realidade da Segurança Pública, dentro de uma perspectiva das pessoas que são destinatárias dessa segurança”, enfatiza Monteiro.