
Nas palavras do eterno vigário da Paróquia de Jesus, Maria e José do bairro de Antônio Bezerra o querido sacerdote Pe. João Pessoa que vigariou os destinos da paróquia durante 26 anos:
Bastante simples é a história da Igreja Jesus, Maria e José; Ela começou quando era uma simples capelinha edificada ao menino Jesus, Maria e José construida por volta de 1880, na Casa Grande do lugarejo denominado Barro Vermelho arrebalde de Fortaleza onde o Dr. Theófilo Rufino Bezerra de Menezes casado com Dona Maria Leopoldina de Alburquerque Lima que residiam em sua mansão no bairro nobre de Jacarecanga, onde residiam a época a Sociedade Cearence. Eram Proprietários da casa grande da fazenda dos Bezerra de Menezes com seu canavial e engenho de moer cana com mel de rapadura situada hoje nas imediações do antigo Colégio São Francisco,(fundado em 1959, pelo benemérito da educação do Barro Vermelho, o Dr. Pedro dos Santos Teixeira.) hoje denominado Colégio Mário Cidrack (veja informações sobre esse colégio em página exclusiva no site)
A Capelinha do Menino Jesus, Maria e José foi construída ao lado da casa grande, atendendo a devoção que a família Bezerra de Menezes tinha à Sagrada Família de Nazaré.
Com a Morte do patriarca da família Bezerra de Menezes, o Dr. Theóphilo Rufino Bezerra de Menezes tio e sogro do abolicionista Antônio Bezerra, este atendeu ao pedido do tio sogro para ficar encarregado de transferir a capelinha para uma capela edificada em frente ao sítio São José do Muripicui residencial localizado na estrada do gado da rodagem do Barro Vermelho para o antigo Soure, onde Morava o Capitão Antônio Bezerra.
As Missas eram celebradas na capelinha pelo vigário de Parangaba, na época Porongaba. O Padre Rodolfo Ferreira da Cunha vinha todos os meses no 2° domingo para celebrar a santa Missa, em seu cavalo alazão, como primeiro Capelão.
A saga da Família Bezerra de Menezes inicia-se pelo seu grande culto e devoção à Sagrada Família de Nazaré, desde a fundação de sua capelinha vizinha a sua Casa Grande em sua fazenda e com seu canavial e engenho de cana. Passando à Capela do lugarejo Barro Vermelho, com seus pioneiros os padres e leigos e a presença marcante das filhas de Antônio Bezerra, as senhoritas: Geórgia, Juanita, Maria de La Salete e Maria José revigorou tanto a devoção à Sagrada Família, difundindo-se aos nossos dias.
Fonte: Onacélio Barbosa Santos