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Autor: Pe. Almir Magalhães
Sacerdote e Pedagogo


A CONFERÊNCIA DE APARECIDA


          No período de 12 – 31.05.07 acontecerá a V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe na cidade de Aparecida/SP, que contará em sua abertura com a presença do Papa Bento XVI, que faz assim a sua primeira visita ao Brasil. O tema da Conferência em tela é “Discípulos e missionários de Jesus Cristo para que nele nossos povos tenham vida”.

          O objetivo desta reflexão é colocar, dentro do espaço aqui reservado, o que se espera desta Conferência; elencarei duas expectativas porque julgo como centrais para o nosso contexto.

          Vamos tomar como ponto de referência para esta contribuição, o documento de participação (DP), publicado conjuntamente pelo CELAM, CNBB, PAULUS e PAULINAS, do ano de 2005 e que serviu de fonte para as contribuições das várias Conferências Episcopais Nacionais, emergindo daí o Instrumento de Trabalho que será utilizado durante a Conferência.

          Como primeira expectativa faço alusão ao nº.41 do DP que afirma: “Na Exortação Apostólica Ecclesia in América, o Papa João Paulo II nos mostrou que “o encontro com Jesus Cristo vivo” é o ponto de partida de toda ação pastoral. No hoje de nossa América, ele ilumina nossa vida e todo o trabalho evangelizador. É assim que a preparação para a V Conferência Geral é uma ocasião propícia para fazer um profundo discernimento a respeito da qualidade de nossa vida, das celebrações litúrgicas, do trabalho catequético, da ação social e solidária, perguntando-nos se elas levam ao encontro vivo com Jesus, se o celebram, se o prolongam e se o anunciam aos que estão longe dele ou não o conhecem.” (os grifos são meus).

          A segunda expectativa decorre de uma orientação contida no Documento Conciliar sobre a Igreja (Lumen Gentium, nº.8b) que diz: “Assim como Cristo consumou a obra da redenção na pobreza e na perseguição, assim a Igreja é chamada a seguir o mesmo caminho a fim de comunicar aos homens os frutos da salvação... Cristo por nossa causa <fez-se pobre embora fosse rico> (2 Cor 8,9): da mesma maneira a Igreja, embora necessite dos bens humanos para executar sua missão, não foi instituída para buscar a glória terrestre, mas para proclamar, também pelo seu próprio exemplo, a humildade e a abnegação.”

          Tenho a impressão que a qualidade de vida do povo da América Latina e do Caribe, não expressa a dignidade que mereça o título de ser “imagem e semelhança de Deus”. Todos já conhecem qual a realidade deste povo alegre e sofrido e quanto bem se fará a este povo se a Igreja acentuar a sua presença pública na defesa da vida.

          Decorrente desta opção, do posicionamento da Igreja em todos os níveis: Institucional, da Igreja que se constrói na base, das Paróquias, das Áreas Pastorais emergirá esta identidade que Lumen Gentium faz referência, ou seja, uma Igreja que é perseguida porque profética, uma Igreja pobre porque radicaliza a sua fidelidade ao Evangelho e que também é um patrimônio da Igreja primitiva.

          Neste sentido é bom lembrar aqui a mais radical tradição da Igreja, como modelo eclesiológico se deu a partir da Igreja primitiva, que na fidelidade ao Evangelho foi-se construindo na perseguição. Isto nos confirma o livro dos Atos dos Apóstolos. Entre algumas de suas citações, que poderiam ser muitas e que aparecem, sobretudo neste período imediato ao domingo da ressurreição, cito At. 4, 16.17.23.24.29: “O que vamos fazer com esses homens? Eles realizaram um milagre claríssimo e o fato tornou-se de tal modo conhecido por todos os habitantes de Jerusalém, que não podemos negá-lo.”... “Contudo, a fim de que a coisa não se espalhe ainda mais entre o povo, vamos ameaçá-los para que não falem mais a ninguém a respeito do nome de Jesus”. “Logo que foram postos em liberdade, Pedro e João voltaram para junto dos irmãos e contaram tudo o que os sumos sacerdotes e os anciãos haviam dito” “Ao ouvirem o relato, todos eles elevaram a voz a Deus dizendo: ... Agora, Senhor, olha as ameaças que fazem e concede que os teus servos anunciem corajosamente a tua palavra.”

          A dedução lógica, textual e histórica comprovam que os cristãos da primeira hora incomodaram e por isso sofreram ameaças e perseguições. Será este um critério que deve ser concretizado em todas as épocas?
É evidente que tudo isto se faz dentro de um espírito evangélico, com base no diálogo, com determinação, com a liberdade de quem se sente à vontade para defender aqueles e aquelas que se calam ou são silenciados.

Pe. Almir
é Sacerdote, Pedagogo e colunista do site do bairro Antônio Bezerra.

 

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