Untitled Document


Bairroantoniobezerra.com.br
 
Untitled Document
Pesquise no Site
 
Fortaleza

Sobre o Site
Seu Nascimento
No Zoeira
Na Boca do Povo
No VivoBlog

Desaparecidos




Nosso bairro
Home
Fundador
Histórico
Tour pelo Bairro
Fotos do Bairro
Palavra do Cidadão
Memórias
Entrevistas
Biografias
Mapa
Garota do Mês
Gato do Mês
Artistas
Desaparecidos
Coberturas
Colunistas
Aniversariantes
Bab Jogos
Homenagens
Campanhas
Vídeos
Rádio Online
Museu Virtual
Notícias
BAB Ecologia
Power BAB Point
Livro de Visitas
Guia Comercial
Animais
Auto Peças
Animação-Eventos
Borracharias
Buffets
Construção
Ciclopeças
Contabilidade
Criação de Sites
Eletro - Informática
Eletrônica Serviços
Escolas Particulares
Escolas Públicas
Facções
Frigoríficos
Informática
Loja de Cosméticos
Odontologia
Retíficas
Vidraçarias
 
 
Recomende

 

 

 

Autor: Pe. Almir Magalhães
Sacerdote e Pedagogo


O PLANO DE PASTORAL DA IGREJA DE FORTALEZA


A Arquidiocese de Fortaleza praticamente concluiu o seu Plano de Pastoral depois de um expressivo processo de participação que durou dois anos e que teve sua culminância na Assembléia de Pastoral realizada em outubro/2007, onde ficou definido o Objetivo da Arquidiocese bem como suas prioridades.

    É oportuno salientar que este plano está profundamente integrado com a Conferência de Aparecida e seu respectivo documento, cujos eixos são o discipulado, a missão e a vida, esta entendida em sua integralidade.

    Agora, qual o significado de um plano de pastoral? Por que e para que se gasta tanto tempo com a elaboração de um plano? Qual o seu destino? O destino dele é a gaveta?

    O espírito do planejamento se situa na perspectiva de se olhar para o futuro, prever o futuro desejável a partir de uma realidade questionável e indesejável. Isto significa ter na base uma espiritualidade e como horizonte uma esperança, uma utopia que para nós cristãos é o Evangelho, a Boa Notícia.

    Percebe-se muito empenho de nossos agentes de pastoral em suas respectivas paróquias e nos diversos grupos mas, a constatação a olho nu, é a de que são francos atiradores, cheios de atividades sem sistematização, pragmáticos. Como não partem da realidade, via de regra são atividades que desempenham há muito tempo, rotineiras e que portanto, não respondem aos desafios que normalmente são identificados através de um olhar sobre a realidade.

    O Plano de Pastoral visa superar o mimetismo, o individualismo e a improvisação. A questão é assumir o objetivo e as prioridades, o que significará uma reviravolta radical no nosso modo de fazer pastoral em nossas Paróquias e Áreas Pastorais.

     É evidente que isto não se faz de modo fácil pois requer determinação, empenho, gosto pastoral e espírito de conjunto, cuja motivação e responsabilidade cumpre em primeiro lugar ao Pároco, aos padres que estão trabalhando em Paróquias e Áreas Pastorais e aos Conselhos de Pastorais destas respectivas unidades eclesiais.

    É claro que um processo de transição é dificultoso, não é fácil e vamos sempre encontrar os adeptos da “cebola do Egito” que não compreendendo que aquele momento era transitório, reclamavam.

    
O desapego às nossas formas tradicionais de fazer pastoral (mormente aquelas que não respondem mais) vai exigir renúncia e acima de tudo inteligência para compreender que o mundo mudou e não podemos estar apegados a formas que deram resultados no passado, mas que estão superadas, são ilusórias e não evangelizam.

    Talvez uma situação muito comum para a realização desta transição seja a insegurança, o medo de ousar e nos prendermos àquilo que já sabemos fazer. Superar o pessimismo que toma conta de muita gente boa, segundo o qual, como já foi dito, é preferível fazer o que já se sabe e vamos reafirmando uma pastoral de manutenção.

     Neste sentido, a proposta mais viável é sentar-se para conversar e decidir, valendo aqui o sábio ditado “o caminho se faz caminhando” e muita abertura e confiança no guia da missão que é o Espírito Santo, aliado a um constante processo de avaliação, que acaba sendo profundamente educativo, sem se falar na imprescindível formação que vai qualificando os agentes de pastoral.

    Fundamental neste processo é sair do próprio gueto, de girar em torno do próprio umbigo (que são os grupos, as pastorais, os movimentos que fazemos parte), para ter uma visão de conjunto, ter um olhar voltado para a evangelização, para o mundo, para a sociedade, para o bairro onde está inserida a Paróquia ou Área Pastoral e a partir do objetivo e das prioridades escolher os destinatários da ação evangelizadora, tendo como ponto de partida a descentralização.

    O mais importante diante de tudo isso é que o Plano não pode ser engavetado e substituído pelas práticas rotineiras e individualistas. Na ação evangelizadora existem aquelas atividades permanentes e que não podem faltar em quaisquer épocas.

     Elas são: o Ministério da Palavra, o Ministério Litúrgico e o Ministério da Caridade (cf.doc. 71 da CNBB, nn. 20 a 43). Entretanto, mesmo estas devem se enquadrar numa metodologia participativa segundo a qual os destinatários não são objetos e sim protagonistas da ação e os agentes de pastoral que trabalham com eles devem constantemente envolvê-los, num clima de comunhão e participação, sempre contemplando o objetivo e as prioridades.

    O Plano de Pastoral que em breve estará circulando entre todos os Agentes de Pastoral da Arquidiocese de Fortaleza, deverá ser nosso livro de cabeceira, iluminado pela Palavra de Deus.

PADRE ALMIR MAGALHÃES.

Pe. Almir
é sacerdote da Arquidiocese de Fortaleza, Reitor do Seminário Arquidiocesano São José (Filosofia), e colunista do site do bairro Antônio Bezerra.

 

  Comente esse artigo

Untitled Document

      Colunas do Padre Almir
      » DISCIPULADO E PROFECIA
      » O PADRE
      » A Missão
      » A Opção Pelos Pobres

            Voltar p/ colunistas

 












 
Untitled Document
|||||||| Fale Conosco | Orkut | (85) 3235-4270 | (85) 8633-9404 ||||||||
© 2005 Bairro AntônioBezerra.Com.Br - O Site do bairro Antônio Bezerra. Todos os direitos reservados.