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Autor: Pe. Almir Magalhães
Sacerdote e Pedagogo


O PADRE NO DOCUMENTO DE APARECIDA


    
O objetivo desta contribuição é refletir sobre o papel do padre no contexto do documento de Aparecida.

A análise é feita a partir da figura do padre como o grande animador e coordenador da vida eclesial, a partir dos três eixos do documento que são – o discipulado, a missão e a vida.

O primeiro grande desafio é a sua inserção na cultura atual, convidando a conhecê-la para semear nela a semente do Evangelho, para que a mensagem de Jesus chegue a ser compreensível, cheia de esperança e relevante para a vida do homem e da mulher de hoje, especialmente para os jovens. Esse desafio inclui a necessidade de potencializar adequadamente a formação inicial e permanente dos presbíteros nas suas dimensões humana, espiritual, intelectual e pastoral (DA, 194).

Deve se construir à imagem do Bom Pastor, próximo a seu povo e servidor de todos, particularmente dos que sofrem grandes necessidades. Valoriza a pastoral orgânica e se insere com gosto em seu presbitério. (DA, 198).

Afirma que o Povo de Deus sente a necessidade de presbíteros-discípulos, de presbíteros missionários, de presbíteros-servidores da vida, que estejam atentos às necessidades dos mais pobres, comprometidos na defesa dos direitos dos mais fracos, e promotores da cultura da solidariedade (DA, 199).

O maior desafio é a renovação da paróquia, pois exige atitudes novas dos párocos e dos sacerdotes que estão a serviço delas. Uma exigência é que o pároco seja autêntico discípulo de Jesus Cristo, porque só um sacerdote apaixonado pelo Senhor pode renovar uma paróquia (o grifo é meu).

A outra grande exigência e desafio é tornar a paróquia rede de comunidades, muito mais adequada para o serviço de evangelização. Na prática, na cidade isto é mais fácil, porém nas paróquias do meio rural, se por um lado já há uma descentralização natural, a dificuldade se dá em termos de presença do presbítero, dado as distâncias quilométricas entre as comunidades. (cf. DA 172,201 e 203).

Particularmente no mundo urbano, é urgente a criação de novas estruturas pastorais, visto que muitas delas nasceram em outras épocas para responder às necessidades do âmbito rural (DA, 173), e que cada paróquia deve chegar a concretizar em sinais solidários seu compromisso social nos diversos meios em que se move, com toda a “imaginação da caridade”. Não pode ser alheia aos grandes sofrimentos que a maioria de nossa gente vive e que com muita freqüência são pobrezas escondidas.

Toda autêntica missão unifica a preocupação pela dimensão transcendente do ser humano e por todas as suas necessidades concretas, para que todos alcancem a plenitude que Jesus Cristo oferece (DA, 176). Fica claro que toda esta nova configuração deve ser construída para que a Igreja se torne servidora do mundo.

Na relação com os leigos, solicita abertura de mentalidade para que entendam e acolham o “ser” e o “fazer” do leigo na Igreja, que por seu batismo e confirmação é discípulo e missionário de Jesus Cristo. Em outras palavras, é necessário que o leigo seja levado em consideração com espírito de comunhão e participação. (DA, 213).

Os bispos, presbíteros, diáconos permanentes, consagrados e consagradas, leigos e leigas, são chamados a assumir atitude de permanente conversão pastoral, que implica escutar com atenção e discernir “o que o Espírito está dizendo às Igrejas” (Ap 2,29) através dos sinais dos tempos em que Deus se manifesta (DA, 366).

Nesta nova configuração eclesial a presença do padre na perspectiva da solidariedade, vai dar um novo tom à vida paroquial na medida em que esta deve se manifestar em opções e gestos visíveis, principalmente na defesa da vida e dos direitos dos mais vulneráveis e excluídos,e no permanente acompanhamento em seus esforços por serem sujeitos de mudança e de transformação de sua situação.

O serviço de caridade “é um campo de atividade que caracteriza de maneira decisiva a vida cristã, o estilo eclesial e a programação pastoral (DA, 394) e que o presbítero animando a vida eclesial está convocado a ser “advogado da justiça e defensor dos pobres” diante das intoleráveis desigualdades sociais e econômicas, que clamam ao céu (DA, 395,533).

Particularmente sobre a opção pelos pobres diz: “nossa opção pelos pobres corre o risco de ficar em plano teórico ou meramente emotivo, sem verdadeira incidência em nossos comportamentos e em nossas decisões. É necessária uma atitude permanente que se manifeste em opções e gestos concretos, e evite toda atitude paternalista. Solicita-se dedicarmos tempo aos pobres, prestar a eles amável atenção, escutá-los com interesse, acompanhá-los nos momentos difíceis, escolhê-los para compartilhar horas, semanas ou anos de nossa vida, e procurando, a partir deles, a transformação de sua situação” (DA, 397).

Finalmente, a importante afirmação do documento que se encontra no nº. 497 d, quando propõe resgatar o papel do sacerdote como formador de opinião (o destaque é meu). Esta proposta remete à questão da formação e o texto dá uma indicação preciosa
Quando diz que “É oportuno indicar a complementaridade entre a formação iniciada no Seminário e o processo de formação que abrange as diversas etapas da vida do presbítero. É necessário despertar a consciência de que a formação só termina com a morte, sendo um dever sobretudo para os sacerdotes jovens(DA, 321) e lamenta que existem tentativas de voltar a uma eclesiologia e espiritualidade contrárias à renovação do Concílio Vaticano II (DA, 100b).

Percebe-se que muita coisa tem que mudar!

PADRE ALMIR MAGALHÃES.

Pe. Almir
é sacerdote da Arquidiocese de Fortaleza, Reitor do Seminário Arquidiocesano São José (Filosofia), e colunista do site do bairro Antônio Bezerra.

 

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